o espectro 
da tua sombra 
enquanto rio 
e canto 
amenidades 
nas mesas 
dos bares 


e nos meus risos 
te escondo, 
finjo que não estás. 


no fim das contas: 
sempre voltas 
às horas escuras 
das madrugadas 
para acabar 
com o pouco 
que resta 
da minha 
paz




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