nova viagem
no banco do carro
eu uso 
do abuso
da minha 
licença 
poética 

pra dizer 
que 
nada é o que eu pensei que fosse

(ou nada foi o que pensei que seria?)

e no meio 
disso tudo
estamos 
na nova estrada,
velha linha 
tênue

que borbulha 
no sangue pulsante
do meu coração.




Nenhum comentário:

Postar um comentário