
quantas vidas leva até estarmos desatados?
o nó em que envolvemo-nos,
que entrelaçamos almas tão apertadamente,
tão densa e insaciavelmente.
o tato do teu ar nos meus pêlos,
a euforia dos teus olhos correndo pelo meu corpo,
o roçar das tuas promessas esfregando-se nos meus tímpanos,
minha mania de encenar uma surdez sem fim.
a eternidade do que fomos nós,
no infinito do universo
como se fôssemos,
para sempre,
um rastro de
poeria estelar.
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