Untitled Untitled Untitled


quantas vidas leva até estarmos desatados?

o nó em que envolvemo-nos,
que entrelaçamos almas tão apertadamente,
tão densa e insaciavelmente.

o tato do teu ar nos meus pêlos,
a euforia dos teus olhos correndo pelo meu corpo,
o roçar das tuas promessas esfregando-se nos meus tímpanos,
minha mania de encenar uma surdez sem fim.

a eternidade do que fomos nós,
no infinito do universo
como se fôssemos,
para sempre,
um rastro de
poeria estelar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário