

conversava com o A na porta do café, antes de despedirmo-nos. ele contou-me que de tanto ouvir, aprendeu que os problemas da maioria das pessoas dá-se por tempo ou espaço. disse-me que o meu caso era tempo. pensei eu que o tempo nada mais é do que a maneira que encontramos de contar o que não vemos. de sentir a terra girar, vendo o sol nascer e morrer, todos os dias. sendo que tudo isso, e quase tudo aquilo que pensamos ser, faz parte de um calendário, desses que a gente carrega no bolso, e vai despetalando ao longo da vida.
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