


há dias em que preciso mesmo chorar. soluçar muito. sentir a dor caindo dos olhos. o aperto do peito saindo pela boca. há dias que parecem noites sem fim. uma escuridão penosa. são aqueles dias em que tiro de dentro tudo o que me faz mal, na esperança de que me vais ouvir e dizer que sim, que é verdade, que vais mudar e voltar a ser tudo como era antes. há dias que ficam guardados só em nós, bem dentro, aqueles dias que nunca virão a existir.
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