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há uma chuva fina detrás das cortinas. oiço a voz do passado sussurrando cançonetas em meus ouvidos. sinto vontade de ligar, de ter uma conversa comprida, e dormir depois de chorar todas as horas. apetece-me até mesmo esquecer o nome que tenho. não ter a certeza de onde dormir, e muito menos acordar pela manhã. sinto tristeza por que julho se foi, e ei de ter dias crus. e as noites, as noites ão de ser ainda mais incolores. ão de ter gosto daquela água morna, sem sal nem açúcar.

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