Gosto de quando a semana vem findando. Os finais sempre são bons quando L. e T. ligam para combinar um jantar. Jogar conversa fora é sempre bom. Gosto do tom que nossos risos atingem simultâneamente, quando abafamos casos concretos e cotidianos da vida alheia. Sempre é bom tê-las por perto. Além de seus intermináveis assuntos sobre a moda, falamos de fotografia, e arte. Também dos homens que por ventura vieram a trazer desamores e até amores em comum. E se eu pudesse definí-las, diria que são os melhores pedaços de mim. Não apenas mulheres, mas anjos. Levam uma musicalidade nos seus gestos, e uma luz tão cheia nos lábios, quando sorriem. E ao findar dos nossos doces encontros, nunca com data prevista, sempre pensamos no tamanho do mundo perto de nós.
L. gosta de fotografar grafias; e T. sempre traz com sutileza os conselhos de mulher com vida e cabeça no lugar.
Amo-as tanto, que seria capaz de emoldurá-las em um quadro imenso, estendido do chão até as estrelas.
Percebo agora, o quanto somos bobas ao pensar sermos pequenas demais, quando carregamos o mundo todo dentro da gente.
O mundo todo, e ainda assim, sobra espaço para o que ainda há de vir.

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